A Criança e os Hábitos
Criando uma Mente Saúdavel
Criar um hábito é relativamente fácil, já esquecê-lo não é uma tarefa
tão simples...
Lembre-se sempre que, a mente de uma
criança é como uma folha de papel em branco, na qual podemos escrever qualquer
coisa.
Nessa folha em branco, que é a sua
mente, que logo se transformará em sua personalidade, identificando-o como um
indivíduo que pensa e age dentro da sociedade, podemos gravar todos os tipos de
comportamentos.
A criança aprende através da
imitação, isto quer dizer que, vendo o exemplo dos outros, sejam hábitos ou
gestos simples como pegar e segurar objetos, ela acabará por se tornar um
“hábil” qualquer coisa.
Seus medos e preferências, também
elas aprendem, assimilam na íntegra a partir do exemplo, do modelo que lhes transmitem
os adultos, os gabaritos, que somos nós.
É importante frisar que, primeiro, as
crianças tendem a imitar os comportamentos daquelas pessoas que ela admira, ou
confia, como os pais, irmãos mais velhos, parentes com os quais possua mais
afinidade.
Os vícios, as manias e os hábitos que
detestamos, ou atitudes não éticas, tudo isso, são exemplos que os adultos
transmitem para aquela folha em branco, onde podemos escrever qualquer coisa.
Não subestime a capacidade de
assimilar coisas de uma criança. Seus sentidos são extremamente mais apurados
que de qualquer adulto. É uma estratégia de sobrevivência da natureza, uma vez
que nessa faixa etária ela precisa assimilar rapidamente todas as manobras que
a permitirão sobreviver em seu mundo.
Ela apreenderá absolutamente tudo,
sem códigos de éticas ou culpas presentes, pois sendo uma folha em branco, terá
como única opção imitar aqueles que estão à sua volta, com seus exemplos de
conduta, repetindo seus gestos, procedimentos, preferências, manias, vícios e
hábitos, por mais bizarros que possam parecer. Como não têm discernimento, ou
senso moral, ou culpas, apenas tendem a imitar, reproduzir aquilo que seus
sentidos conseguem captar, seja o que for.
Desse modo, ela também aprenderá a
odiar e gostar, a desprezar e preferir, a ser moralmente fraca ou forte, a ser
corajosa para enfrentar os obstáculos da vida, ou o seu oposto.
E finalmente, lembre-se, uma criança
ao nascer, já adentra num mundo repleto de comportamentos milenares, de todos
os tipos de códigos e símbolos, de infinitas personalidades que se antagonizam
entre si em busca de espaço. Ali encontrará hábitos e manias que se repetem
numa cadeia sem fim, passando de pai para filho, de individuo para individuo, e
ela, a criança, certamente, também acabará por se tornar um desses personagens,
ou uma mistura de todos. Reformatar, reprogramar esse personagem, nutrir essa
nova mente, para que não repita os nossos velhos e nocivos hábitos é papel do
Educador ou Pai.
Notas sobre os Autores:
[1]Jon Talber é Pedagogo, Antropólogo e escritor de temas de auto-ajuda. Estudou por mais de 30 anos as filosofias orientais e o comportamento das muitas culturas do mundo, seus sistemas educativos, doutrinas, dogmas, etc.
[2]Ester Cartago é
psico-orientadora em educação infantil e fundamental. Pesquisadora em
antropologia social e fobias, também escritora de contos infantis
[1]Jon Talber é Pedagogo, Antropólogo e escritor de temas de auto-ajuda. Estudou por mais de 30 anos as filosofias orientais e o comportamento das muitas culturas do mundo, seus sistemas educativos, doutrinas, dogmas, etc.
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